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Por Luciano Mendes de Faria Filho

Já é amplamente estabelecida no Brasil a ideia de que nosso federalismo não deu certo ou, no mínimo, que é muito canhestro. As imensas desigualdades entre os estados  acabam, no plano da Federação, por dificultar ou, mesmo, impedir que as diferenças entre os entes federados contribuam para enriquecer a construção e a consolidação de projetos realmente nacionais.

Se tal fenômeno, olhado sob o prisma histórico da construção da nação e do estado brasileiro,  é uma constante, ele é agravado enormemente quando o governo federal abdica de sua  função redistributiva, momento em que as desigualdades se agravam, com claras conotações políticas e econômicas na vida cotidiana e na condução dos destinos do país.

Há uma hiperconcentração de recursos nas mãos do governo federal, concentração essa que não se coaduna com a divisão de responsabilidades entre os entes federados, inclusive no  campo…

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